Justiça: Gusttavo Lima e mandado de prisão: Interpol notificada, mas difusão vermelha vinda não ativada

Em setembro de 2024, a Justiça de Pernambuco expediu um mandado de prisão preventiva contra o cantor sertanejo Gusttavo Lima, no âmbito da Operação Integration, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro ligado a apostas ilegais. O inquérito aponta que a empresa do cantor, Balada Eventos e Produções, estaria envolvida em ocultação de valores milionários. A investigação é a mesma que prendeu a influenciadora Deolane Bezerra.

No dia 23 de setembro de 2024, a Polícia Civil de Pernambuco notificou a Interpol sobre o mandado, mas o nome de Gusttavo Lima ainda não foi inserido na "difusão vermelha", que permitiria sua captura internacional. Esse tipo de inclusão requer uma ordem judicial específica, que ainda não foi emitida. A falta dessa difusão significa que, embora a Interpol tenha sido notificada, ela não pode efetivamente tomar medidas fora do Brasil para prendê-lo​.

Gusttavo Lima é suspeito de estar nos Estados Unidos, mais especificamente em Orlando, na Flórida, após ter viajado logo depois de suas apresentações no Rock in Rio e no interior de São Paulo, em setembro de 2024. Além da ordem de prisão, foram suspensos o passaporte do cantor e o registro de sua arma de fogo.

As autoridades aguardam que ele se entregue voluntariamente nos próximos dias. No entanto, a defesa de Gusttavo Lima ainda não fez uma declaração pública detalhada sobre os desdobramentos recentes do caso.

Essa situação marca um momento crítico na carreira do cantor, que até então mantinha uma imagem pública de sucesso no cenário musical brasileiro. Acompanhar os próximos passos da Justiça e da defesa será essencial para entender os rumos dessa complexa investigação.